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OAB-PR: Comissão da Mulher Advogada pretende inspirar advogadas a fazer a diferença

A jurista Luciana Sbrissia e Silva Bega foi nomeada presidente da Comissão da Mulher Advogada (CMA) da OAB Paraná. O desafio de presidir tal comissão foi dado pelo presidente da seccional, José Augusto Araújo de Noronha. Membro da CMA desde 2013, Luciana recebeu a presidência com a missão de continuar o trabalho feito por Daniela Ballão Ernlund na gestão anterior. “Fazer parte dessa comissão é uma experiência única e indescritível, sou muito grata pela confiança depositada em mim pelo presidente Noronha e, também, pelos colegas advogados e advogadas”, diz ela.

 

A secretária-geral da seccional, Marilena Winter destaca que o propósito da comissão é fortalecer a figura feminina na entidade e sobretudo na sociedade, através da troca de experiências e do constante diálogo com a diretoria da OAB. Diante das peculiaridades que cercam a profissional do Direito, ela avalia que a integração com as mulheres é de extrema importância para diagnosticar pontos que podem melhorar o exercício da profissão. “A nossa expectativa é a mais positiva possível, a dra. Luciana tem um perfil dinâmico e já mostrou efetividade em ações dentro da comissão”, comenta.

A vice-presidente da CAA-PR, Daniela Ballão Ernlund, enfatiza que esse é um cargo importante em defesa das mulheres e destaca que Luciana Sbrissia participou da comissão e foi extremamente atuante e esteve presente em quase todos os projetos. “Quando assumi, o principal objetivo era trazer mais mulheres para a Ordem, já que a comissão foi criada para que elas participassem mais das atividades dentro da Seccional. Na nossa gestão conseguimos aumentar a participação de mulheres nos conselhos, nas comissões e na nova gestão, com o dr. Noronha, mais mulheres conquistaram seu espaço dentro da diretoria. Temos que mostrar que a Ordem é lugar de mulher também. As mulheres precisam assumir esse papel”, avalia.

Ano da mulher advogada - O ano de 2016 foi eleito o ano da mulher advogada. Essa decisão foi fruto de uma importante discussão institucional em âmbito nacional. A OAB não hesitou em reconhecer que a participação da mulher advogada é fundamental. Luciana explica que essa decisão veio ao encontro dos propósitos propagados pela Organização das Nações Unidas (ONU) pela igualdade de gênero. “Os colegas advogados ao nosso lado, nos vendo como iguais e com foco no reconhecimento das capacidades, peculiaridades e competências de cada um acaba sedimentando e fortalecendo esse cenário”, completou.

Na última segunda-feira (25/4), a Comissão Nacional da Mulher Advogada reuniu-se com a ministra do Supremo Tribunal Federal Carmen Lúcia, para falar sobre a nova campanha da OAB que pretende agilizar os julgamentos de casos de violência doméstica contra a mulher. Como presidente da CMA no Paraná, Luciana esclarece que esse é um tema sensível e que pretende trata-lo em conjunto com a Comissão de Estudos sobre Violência de Gênero, da seccional.

O espaço da mulher advogada ainda é recente, está em crescimento e é necessário. Disposta a continuar esse progresso, Luciana defende o importante papel da mulher na sociedade, mas deixa clara a vontade de trabalhar em conjunto. “Instituições geridas por homens e mulheres apresentam resultados ainda mais significativos, seja no aspecto institucional, econômico, social e político. O trabalho conjunto é fundamental”.

Durante a sua gestão na comissão, Luciana pretende desenvolver projetos institucionais, sociais, profissionais, integrativos e várias outras ações benéficas para a OAB Paraná e também para a sociedade. “A CMA tem a benesse de ser uma comissão multidisciplinar, composta por mulheres que querem contribuir para uma sociedade mais sustentável”, explicou.

Nova gestão  - Para organizar os projetos de sua gestão, a nova presidente deve realizar uma reunião aberta para apresentar os propósitos e as propostas da Comissão da Mulher Advogada. Independente dos nomes que virão à frente dos cargos da CMA, a gestão deve ser mais participativa entre os integrantes da comissão. Segundo Luciana, essa é uma forma de “empoderar” e inspirar as colegas.

Uma das ideias iniciais, a ser discutidas com os membros da comissão, é a criação de núcleos que funcionarão sob a coordenação dos integrantes da comissão. Eles estarão diretamente ligados às ações institucionais para as prerrogativas da mulher advogada; à participação da mulher advogada da OAB Paraná na sociedade; à integração da Comissão da Mulher Advogada com as subseções; e também um núcleo que trabalhará reunindo as ações das demais comissões da OAB Paraná para apresentar ao Pacto Global da ONU, em prol de um futuro mais sustentável.

Para as mulheres e mães, além dos benefícios da Caixa de Assistência aos Advogados e da OAB Paraná, a nova presidente da Comissão da Mulher Advogada tem projetos em mente para serem conduzidos por um dos núcleos da CMA. “Pretendo abrir ainda mais esse diálogo, em busca de novas ações, afinal, nosso desafio é viabilizar as melhores formas para equalizar esse momento tão importante para a sedimentação do núcleo familiar e a continuidade da carreira profissional”, comenta.

Fonte: OAB-PR


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