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OAB vai ao CNJ para garantir isonomia à advocacia no TRT-11

O diretor-tesoureiro da OAB Nacional, Antonio Oneildo Ferreira, esteve nesta quarta-feira (25) em audiência no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), realizada por videoconferência, onde foram debatidas junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11) medidas que garantam a efetiva isonomia entre todos os agentes do sistema de justiça no âmbito do tribunal. O conselheiro Valdetário Monteiro mediou a audiência.

Para Oneildo, a portaria demanda adequações de modo a preservar o preceito fundamental da equidade. “O controle advindo de um normativo deve atingir a todos da mesma forma. É inaceitável, injustificável que uns se submetam ao procedimento de segurança e outros não. Tratamento igualitário e isonômico é garantia constitucional do qual a Ordem, enquanto voz da advocacia, não abre mão”, apontou.

A Seccional da OAB no Amazonas solicitou a suspensão de um trecho de uma portaria de 2015 do TRT-11 que quebra a isonomia entre os operadores do Direito ao determinar que somente profissionais da advocacia passem por detectores de metais no acesso ao Tribunal, ficando magistrados e servidores desobrigados da medida. Além disso, solicitou também a inclusão de representante da OAB na Comissão Permanente de Segurança Interna do Tribunal e questionou a ausência de equipamentos de revista eletrônica nos acessos da garagem do tribunal, por onde entram magistrados e servidores. 

Marco Aurélio Choy, presidente da OAB-AM, afirmou que “a advocacia não quer ver e nem sentir a exceção como marca normativa, mas sim um dispositivo que não seja geral apenas no papel, de modo que se efetive na rotina de todos os que vão ao Tribunal”. 

O vice-presidente do TRT-11, desembargador Jorge Álvaro Marques Guedes, analisou em separado cada pleito da OAB. “Sobre a revista aos advogados, há novo normativo sem o referido artigo que aplica a medida a todos que entrarem no TRT. Já em relação à inclusão de membros na Comissão de Segurança, entendo como dificultada a concessão, pois é comissão de natureza interna”, apontou. 

Por sugestão do conselheiro Valdetário, o desembargador se comprometeu a levar à deliberação do Conselho Pleno do Tribunal, que se reúne em 8 de novembro, a proposta de um representante da OAB e outro do Ministério Público do Trabalho para acompanharem as reuniões da Comissão.

No próximo dia 10 de novembro, nova audiência será realizada com mediação do CNJ para avaliar os avanços. 

Fonte: Conselho Federal


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